sábado, 12 de julho de 2008

UEFA EURO 08

Compensando a Copa do Mundo da Alemanha de 2006, a UEFA EURO 08 foi sensacional! O nível das partidas do mata-mata, sem exceção, foi altíssimo!
Um futebol competitivo, que me obriga a escrever o que sempre pensei ser mais um chavão chato do futebol: "No futebol atual, não tem mais time bobo".
Vimos o que na nossa seleção atual não existe, vimos 100% de concentração e empenho de todos os jogadores de todas as seleções, vimos sangue e suor que exalavam com a honra e o orgulho de vestir a camisa de sua seleção, jogadores que esqueciam de apenas se "auto divulgar" para o mundo atrás de prestígio e proposta milionárias do Qatar e giravam a bola como que se ela fosse explodir quando chegasse ao gol, e realmente explodia.

E que futebol esse da EURO 08, Portugal (pra mim a grande favorita antes do início do campeonato), não venceu, mas saiu de cabeça erguida e mesmo com a derrota, credita Felipão como um dos melhores técnicos do mundo e Felipão credita a seleção lusitana também como uma das melhores e mais competitivas da história do país.


A Holanda (que dentro da própria EURO se tornou a favorita ao troféu 2008), também não consagrou seu belo futebol da 1ª fase, mas fez os holandeses se sentirem orgulhosos por jogar o futebol que mais lembra o dos velhos tempos, um futebol descompromissado e ao mesmo tempo lindo, plástico, produtivo.
E quem a eliminou, também merece ser lembrada, a Rússia sob o comando do Felipão holandês, Guus Hiddink, fez o jogo mais bonito de toda a EURO 08, simbolizou a igualdade do futebol com grande propriedade e simbolizou também, porque não, a superioridade da Rússia em relação à Laranja Mágica de Marco Van Basten e deixou intrigados os dirigentes dos grandes clubes da Europa, pois, afinal, quem levará, quem dará mais pelo novo jovem craque Andriy Arshavin?


E em meio a tantos destaques me lembro da Espanha que fez o que a Holanda vinha fazendo, mas com maior seriedade e visando com mais responsabilidade o título, até pela própria pressão de ser sempre lembrada como a amarelona da Europa, jogou a final contra uma Alemanha descompromissada, mas não confundam, nem de longe lembrando aquele futebol descompromissado da Holanda, descompromissada em relação ao título, chegar à final mostrou mais uma vez a capacidade de produção da Alemanha, mas o título, até pelo histórico da competição deste ano, merecia ir para quem mais precisava, para quem mais tinha sede de vitória, para quem "babava" de olho no troféu, enfim para quem tinha o necessário-indispensável-produtivo-xerifão Marcos Senna no meio-de-campo.