domingo, 27 de janeiro de 2008

São Paulo x Corinthians

O Clássico que exaltou ânimos, sobretudo fora de Campo.

Que o Corinthians, pela primeira vez em anos convenceu (mesmo sem vencer), é indiscutível.

Não fossem os dois lances, ou três, (se levarmos em conta o suposto "Puxão" de Carlão em Adriano dentro da área), o Corinthians teria saído de Campo com um gostinho ainda maior de vitória, sem os torcedores e dirigentes do São Paulo, terem motivos para desviar o Foco, da inferior atuação do badalado "Time do Momento", diante de um "Time Pequeno" e de 2ª Divisão, como todos os São Paulinos gostam de supor, e sempre que possível ressaltar.

Na minha opinião, todos os lances são interpretativos, mas o Gol de Adriano na minha visão, foi normal. Já o pênalti em Dagoberto para mim não existiu, depois de rever o lance, parece mesmo que o Atacante do São Paulo põe a perna à frente de Chicão e o impede de tirar a bola da área corinthiana. O (suposto) pênalti de Carlão em Adriano, é o lance mais claro para mim dentre todos, e me faz lembrar do por que julguei como legal, o gol tricolor. Adriano é muito pesado (96kg) para que numa disputa de bola aérea não desloque o jogador adversário (no caso Willian, zagueiro do Corinthians), mas Adriano deixa de ser pesado quando puxado na área? Vocês acham que se naquele lance, ele ainda tivesse condições de cabecear a Bola, não suportaria, com seu nada imponente físico, à insistente marcação de Carlão?

Em vez de elogiar individualmente os melhores jogadores do Corinthians no Jogo, prefiro me limitar aos piores, são dois, os que não me convenceram.

Finazzi (mas deste não posso cobrar nada a mais, do que seus gols sem querer e torcer pra que vá logo embora, pra Arábia ou pro Japão, que seja), e Acosta que veio como grande astro dentre os 15 reforços do Corinthians, e parece que encarnou status de "Super Star" mesmo, pois, no meio de um jogo tão corrido e disputado, só ele parecia estar jogando uma insignificante pelada. Alguns podem dizer que é o seu estilo de Jogo, cadenciado, eu não acho, quem dera fosse homem de palavra, quando disse que não jogava em Time de 2ª divisão, com certeza algum garoto com fome de bola do Terrão, e querendo mostrar trabalho, pode ocupar facilmente a vaga de Acosta, não com nome nem jogando a responsabilidade para o número da sua camisa (Acosta gostaria de jogar com a 25 no lugar da 10), mas correndo e reconhecendo o que significa, pelo menos para os Torcedores o nome Corinthians.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Timão 2008

Que Estréia! Timão mostra tua Força!

Após a empolgante vitória diante do Guarani, parecia que tudo iria rapidamente mudar em relação ao ano passado no time do Corinthians.
Mas como muitos questionaram (e parece proceder) o Corinthians jogou a primeira partida do ano contra um time extremamente frágil.

Fazer 3 x 0 no Guarani não é grande coisa, ainda mais, se levarmos em conta o fato de o Morumbi estar cheio de Fiéis, mesmo em dia Frio!
O que você acha que os jogadores iriam fazer? Dar o máximo para tentar impressionar a Torcida e ganhar logo moral com "Os Manos" da imprensa e aquele outro Mano também, é óbvio.
Mesmo ganhando, um gol foi sem querer, de joelho, bem ao estilo Finaaazzzi.
Outro num ótimo cruzamento de Acosta, de perna direita, para a entrada de Dentinho ,cheio de vontade, fazer o Segundo, mas de Barriga!
E o último? Finazzi, bate pênalti com todo seu estilo e habilidade, e erra! (é claro)...
Mas... Como se alguém me dissesse, calma ainda não é agora que o Finazzi vai sair do Timão, vou dar mais uma chance pra ele! O juiz manda voltar a cobrança, e Finazzi desta vez, fecha os olhos e chuta! Gol! Será que ninguém vê o que eu vejo? Finazzi, não joga nem no XV de Caraguatatuba!
Acredito no bom senso do Mano, acredito que ele vai notar que o lugar do Finazzi, não é no Corinthians!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A Estréia de Pato

As Mudanças que o Patômico traz.

Sinceramente, eu não assisti ao Jogo, mas vou tentar emitir minha opinião me baseando nos vídeos dos gols do Milan, e no que defino como "o que eu já imaginava que o Pato poderia fazer".
A estréia oficial de Alexandre Pato no Milan, pode mudar uma tradição muito presente na cabeça do Técnico Carlo Ancelotti. O pensamento de jogar apenas com um atacante isolado na frente, priorizando ao máximo a marcação e o estilo retranqueiro. E na verdade, eu acho que essa foi uma tentativa "forçada" pelos últimos resultados obtidos pelo esquema de Ancelotti, no jejum de sete jogos sem vitórias em casa. O problema (na minha opinião) era a falta de opções efetivas para dar à equipe uma boa movimentação no ataque. Dentre os principais atacantes do Milan (Inzaghi, Gilardino e Ronaldo), nunca foi formada uma dupla que desse certo, ou continuasse sendo usada com mais frequência.
Inzaghi não é o mais técnico dos atacantes, mas é o "queridinho" tanto da torcida, quanto do técnico, e sempre que entra em campeonatos importantes e decisões, deixa a sua marca. (não é à toa que é chamado de "O atacante das Decisões". Inzaghi também é o maior artilheiro de competições européias, ao lado do ex-jogador Gerd Müller, ambos com 62 gols) Ele é o atacante certo, para fazer o papel de único homem no ataque do Milan quando Ancelotti opta por usar seu esquema retranqueiro, pois dificilmente perde gols na grande e pequena áreas.
Gilardino é bom jogador, rápido e que mete também seus golzinhos de vez em quando. Mas tem as mesmas caracterísicas de Pato, um jogador leve, liso e de boa movimentação. Por isso, acho que dificilmente possa ser escalado como titular na continuação da temporada. (com a chegada de Pato, Ancelotti deve, sempre quando jogar com dois homens de frente, utilizar Alexandre e mais um "matador" ao seu lado, que pode ser tanto Ronaldo como Inzaghi)
Ronaldo está sim acima do peso, mas mesmo assim continua sendo uma estrela "utilizável", e que a qualquer momento pode desequilibrar um jogo. Basta o próprio querer, pois Ronaldo em boa forma física supera com facilidade qualquer um de seus concorrentes/companheiros de ataque, e pra mim formaria dupla ideal com Pato, e um trio mágico com Kaká chegando de trás como um meia-atacante.